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Treinamento para trabalho em alturas

O PEI possui uma extensa passarela elevada que, em alguns pontos, chega a estar acima da copa das árvores. Possui pontes suspensas que atravessam vãos abertos e riachos, elevadores que garantem acessibilidade e um funicular que leva os visitantes ao alto do morro. São equipamentos que permitem a realização de atividades no parque em elevação, em certas alturas, o que permite uma visualização especial do espaço, mas que requer cuidados com a segurança de todos que frequentam o local.

Crédito fotos: Marcos O. de Moraes

Por esse motivo as equipes de monitores e profissionais que atuam na manutenção do parque passaram por um treinamento sobre a norma NR35, que trata de requisitos e medidas de proteção de atividades em altura. Concluíram o programa, da equipe do PEI, Davi Costa, Reinaldo Macabel, Leandro Monteiro, Marcos Oliveira, Wilber Barbosa, Manoel Baptista, Moisés Izaías, Odali Barbosa e Lourival Pacífico.

O programa envolveu duas aulas, uma teórica e outra prática. A instituição escolhida para aplicar o treinamento foi a Organização Não Governamental (ONG) Bombeiros Unidos Sem Fronteiras (BUSF). De acordo com Reinaldo Macabel, “a questão da altura nos faz pensar que em caso de necessidade, algo relacionado a salvamento ou resgate, teremos o preparo para fazer uso de várias técnicas, até mesmo com o uso de rapel no parque. Assim, podemos proporcionar aos visitantes mais segurança, com autonomia para lidar com todo o tipo de situação. Somos capacitados, inclusive, para proporcionar a nossa própria segurança no dia a dia”.

Segundo a NR35, trabalho em altura é toda atividade executada acima de dois metros do nível inferior, em que há risco de queda. Entre as diretrizes estão garantir a avaliação prévia das condições do ambiente de trabalho, incluindo o planejamento e a adoção de medidas complementares de segurança; assegurar que toda atividade seja realizada apenas após a adoção das medidas de proteção; e zelar pela segurança dos colaboradores e de terceiros e daqueles que possam ser afetados pelo desempenho das atividades.

A BUSF foi criada para dar resposta operacional para situações de resgate, busca e salvamento em ocasião de grandes desastres; à resposta humanitária para quaisquer situações que aflijam as populações atingidas por desastres naturais, antropogênicos ou socioambientais; e a capacitação profissional de seus membros, colaboradores associados ou de outras organizações similares públicas ou privadas que executem atendimento a catástrofes e resposta a grandes emergências de caráter nacional ou internacional. A ONG atua hoje em âmbito internacional em Portugal, Angola, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Guiné Equatorial, Moçambique, São Tomé e Príncipe – países que falam a língua portuguesa.

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